quarta-feira, 12 de junho de 2013

O QUE FAZER NA SUSPEITA DE ENVENENAMENTO DE NOSSOS AMIGOS, LEIAM, REPASSEM, SALVEM VIDAS



Passo 2







Como saber se o seu cão foi envenenado ou intoxicado


Envenenamentos: como diagnosticar

A intoxicação dos animais de estimação não é uma coisa rara de se encontrar na clínica veterinária. Pode ocorrer de maneira acidental ou criminosa. A primeira acontece quando o animal ingere plantas tóxicas, medicamentos, venenos para roedores, entra em contato com tintas, produtos de limpeza, agrotóxicos, inala gases tóxicos, ou ainda, é picado por animais peçonhentos. O animal, de maneira instintiva evita os produtos tóxicos, porém em alguns momentos, o animal por curiosidade ou desatenção, pode entrar em contato com estas substâncias. No caso de intenção criminosa o agente tóxico normalmente está disfarçado (dentro de uma bolinha de carne, salsicha, leite, etc.) e age de maneira rápida, normalmente levando o animal à morte.

Esteja Preparado
Mantenha os telefones dos Centros de Controle de Intoxicações e de seu veterinário em local de fácil acesso. Em caso de emergência você não terá tempo de acessar a internet ou procurar a sua agenda.
Invista em um kit de primeiros socorros para seu animal. Um kit básico deve conter:
- um frasco de soro fisiológico;
- uma seringa larga (para administrar líquidos);
- colírio de lágrimas artificiais (para lubrificar os olhos depois da limpeza)
- xampu de limpeza profunda para animais ou detergente de louça suave (para dar banho no animal em casos de contaminação da pele) e a base de Glicerina
- pinça (para remover ferrões ou plantas urticantes)
- focinheira (para proteger-se de mordidas por medo ou excitação e facilitar o socorro)
- uma lata da comida predileta do seu animal
-uma caixa de transporte
- Oxigenada volume 10 e Oxigenada 3%

- Anti- Histamínico para picadas (
Alergovet C 1,4mg: Princípio ativo: Clemastina)
Enterex (Enterex é um aditivo adsorvente imprescindível como antídoto imediato e como agente de limpeza nas seguintes situações: evenenamentos ngestão acidental - produtos tóxicos, químicos, medicamentos, sal e alimentos estragados - Plantas tóxicas - Banhos com carrapaticidas e outros produtos tóxicos Uso tópico citoplasma (faixa + plástico): Feridas contaminadas, doloridas e edematosas. Adsorve o excesso de fluidos e produtos da inflamação. Picadas de insetos e animais peçonhentos (Aranha Marrom).
Modo de usar:
Envenenamento- Antídoto

Doses:
Para ser usado por via oral, diluído em água, cada saqueta deverá ser diluída em 40mL de água e administrado assim que se aperceber dos sintomas do envenenamento, levar logo de imediato o animal ao seu médico veterinário.
Cães e Gatos: 2 saquetas de 8g para até 20Kg de peso corporal, diluído em 80mL de água a cada 4 a 6 horas até à chegada ao seu veterinário.
Observações: 
1- Mais efetivo quando administrado rapidamente no envenenamento agudo, dentro de 30 minutos após a ingestão do veneno. 
2- Administrar vagarosamente (via oral ou sonda nasogástrica). 
3- Em animais de estômago simples poderá ser utilizado para lavagem gástrica.
Ter atenção que Enterex não deve ser encarado como um medicamento para tratar os casos de envenenamento, mas sim como um primeiro socorro, que lhe permite estabilizar o seu animal, dando-lhe tempo para o levar ao médico veterinário.
Quando desconfiar de um quadro de intoxicação?

Sabemos que há uma infinidade de substâncias que podem causar a intoxicação, por isso os sinais clínicos são os mais variados, dentre eles, podemos citar os mais comumente observados:
- Alteração do estado de consciência (agitação, sonolência, e até coma)
- Sintomas gastrintestinais (salivação intensa, vômitos, náuseas, dor abdominal)
- Hemorragias
- Tremores e outros sintomas neurológicos
- Dificuldade respiratória
- Alteração de ritmo cardíacos
Os sintomas de intoxicação dependem da substância tóxica, da quantidade ingerida e de certas características do animal que o ingeriu. Por isso, em caso de suspeita de intoxicação, preste atenção se está faltando algum produto da dispensa (produtos de limpeza, inseticidas, etc.), se há plantas arrancadas ou destruídas no jardim (quase todas as plantas ornamentais são tóxicas, ex: comigo-ninguém-pode, samambaia, copo de leite, bico de papagaio, coroa de cristo, entre outras), se houve dedetização do ambiente ou aplicação de agrotóxicos no jardim, e ainda, se há algum objeto ou alimento que não foi dado pelo proprietário.
LEMBRE-SE: em alguns casos, o produto tóxico pode não ser potente e precisa ser exposto de forma constante (ingestões repetidas - ex: chumbo) ou de forma prolongada para que ocorram problemas. Outros produtos tóxicos são tão potentes que basta a ingestão de pequena quantidade para levar a manifestação de sinais clínicos ou até a morte. Alguns produtos tóxicos causam poucos sintomas evidentes até que tenha ocorrido uma lesão permanente da função de órgãos vitais (ex.: fígado ou rins).

Como diagnosticar o agente tóxico?

O diagnóstico final de intoxicação baseia-se nos sinais clínicos e análises laboratoriais, porém estes recursos estão disponíveis enquanto o animal está vivo (o tempo de atendimento ao animal pelo médico veterinário é crucial para obtenção do sucesso no tratamento).
No caso de morte, o diagnóstico é realizado através do exame necroscópico do corpo do animal, resguardado pelo exame toxicológico.
Para que seja possível a realização da necropsia e que essa tenha a finalidade desejada, aconselhamos:
 Enviar o corpo do animal, o mais rápido possível, a um Serviço de Patologia Veterinário.
OBS.: se o corpo estiver refrigerado, o tempo máximo é de 12 horas após o óbito, se isto não for possível, aconselha-se o congelamento.

 Se amostras sólidas ou líquidas forem encontradas junto ao corpo do animal, o proprietário deverá entregá-las em frascos ao veterinário patologista responsável pela necropsia.

 Enviar histórico completo, como por exemplo, doenças adquiridas, tratamentos, vacinas, medicamentos em uso, características dos animais contactantes, sinais antes do óbito, local onde vive e se possível fotos do ambiente onde vive.

Como proceder num quadro de intoxicação?

Devido a grande quantidade de substâncias tóxicas e seus princípios ativos, devemos tomar cuidado com qualquer procedimento, sendo ideal procurar seu médico veterinário de confiança. - Caso o animal faça uso de medicamentos sempre informar ao veterinário no ato do atendimento.

ENVENENAMENTO POR INGESTÃO DE MEDICAMENTOS E PLANTAS

- Nos casos de envenenamento por ingestão de medicamentos e plantas, a medida indicada é provocar o vômito. No caso de remédios, tente descobrir quantos comprimidos foram engolidos e quando ocorreu a ingestão. Nos envenenamentos por plantas, lave a boca do animal em água corrente e procure identificar a planta para levar ao veterinário;
- Não provoque o vômito, se o animal estiver desmaiado ou em convulsões
- Procure urgentemente o veterinário;


ENVENENAMENTO POR INGESTÃO DE 

DERIVADOS DE PETRÓLEO, PESTICIDAS 

(AGROTÓXICOS), SUBSTÂNCIAS CÁUSTICAS/ 

CORROSIVAS (SODA CÁUSTICA), INSETICIDAS, 

DETERGENTES DE MÁQUINAS DE LAVAR, 

QUEROSENE OU GASOLINA


- Se a intoxicação foi provocada por produtos derivados de petróleo, por pesticidas (agrotóxicos), ou ainda, nos casos de ingestão de substâncias cáusticas ou corrosivas (como soda cáustica, etc.), inseticidas, detergentes de máquina de lavar roupas, querosene, gasolina. NÃO provoque vômito.
- Guarde a embalagem do produto, restos da substância ou o material vomitado, para facilitar a identificação pelo médico veterinário.
Produtos cáusticos incluem ácido de bateria, removedores de calosidades, detergentes de louça, desentupidores de ralos, removedores de gordura, desinfetantes e limpadores de forno. Produtos derivados de petróleo incluem solventes de tintas, cera para chão e solução de limpeza a seco.


ENVENENAMENTO POR ESTRICNINA 
(CHUMBINHO)

A estricnina é um veneno que não pode ser vendido, mas alguns lugares comercializam o veneno sem autorização e muitas pessoas acabam comprando e usando-a de forma irresponsável. Há casos de cães e gatos que engolem um rato que foi morto pela estricnina, e, conseqüentemente morrem também pelo veneno. Dependendo da baba do cachorro, se ainda outro cão vier e lamber-lhe a baba, também poderá morrer envenenado.Os principais sintomas de envenenamento por “chumbinho” são: salivação excessiva, lacrimejamento, secreção nasal, aumento dos sons respiratórios por bronco constrição  dificuldade respiratória, edema pulmonar, diarreia  diminuição dos batimentos cardíacos, constrição da pupila, tosse, vômito, micção freqüente, incoordenação motora. Depois aparecem tremores musculares, espasmos, hiperatividade. Nem todos os animais apresentam os mesmos sintomas. A morte se dá por insuficiência respiratória e asfixia (paralisia dos músculos respiratórios). Temos que encarar o problema como de saúde pública. 
Este produto é vendido ilegalmente e as pessoas compram na ilusão de que é um raticida, ressalta aqui a necessidade de conscientização, nos moldes da campanha de desarmamento, para que as pessoas deixem de usar o “chumbinho” em casa. 
Na intoxicação, é preciso descontaminar o ambiente. 

Após ingestão, se houve vômito, ninguém pode ter 

contato, principalmente outros animais. Deve-se 

induzir o vômito dando uma colher de sopa de 

água oxigenada 3% para cada 10 kg de peso de 

10 em 10 min até o vômito começar. Ou 

administre Enterex. 

Leve o animal imediatamente ao veterinário. Outras 

medidas deverão tomadas pelo veterinário.

(Sobre o Enterex mencionado

Descrição rápida

Enterex está indicado como adsorvente de toxinas e venenos, presentes no trato gastrintestinal de cães e gatos, nos casos de envenenamentos, intoxicações diversas e auxiliar em diarreias e gastroenterites.

Descrição do produto


Propriedades: Carvão vegetal ativado - Tem propriedade adsorvente, ou seja, poder de unir substâncias à sua superfície, o que lhe permite fixar toxinas bacterianas irritantes e gases. Atua também como protetor de mucosa. Outra função é adsorver diversas substâncias tóxicas ou venenos no trato gastrintestinal. Suas propriedades devem-se à enorme superfície do carvão ativado, o que o torna uma "esponja rígida", fixando as substâncias estranhas. Também tem ação desinfetante e desodorizante. Zeolita - É um mineral proveniente de Cuba, que possui em sua constituição a clinoptilolita. Além de propriedades semelhantes ao carvão ativado, também apresenta as seguintes funções: alteração da acidose metabólica, através de efeitos na pressão osmótica no lúmen intestinal; adsorção: de ácidos biliares (causa endogênica de diarréia), de aflatoxinas B (micotoxina que produz severa toxicidade) e de glicose em excesso (fator irritante); e aumento do trânsito intestinal. Caolim - Possui ação adsorvente e de proteção, formando no intestino uma camada protetora sobre a mucosa, impedindo a ação de substâncias irritantes. Ação adsorvente superior ao carvão ativado em relação ao herbicida Paraquat. Pectina - Tem ação protetora de mucosa e sua decomposição no cólon, realizada por bactérias, fornece um ambiente desfavorável para a flora bacteriana anormal. Modo de usar: Para ser usado por via oral, diluído em água e administrado através de seringa, ou sonda nasogástrica. Para uso da apresentação sachê em água, diluir cada sachê em 40 mL. O produto também pode ser adicionado aos alimentos. Em casos de diarréias e gastrinterites: Cães e gatos: 40 mL até 20 kg de peso vivo, a cada 8 a 12 horas. Em casos de envenenamentos e intoxicações: Cães e gatos: 80 mL até 20 kg de peso vivo, a cada 4 a 6 horas até melhora dos sintomas. Observações: 1- Mais efetivo quando administrado rapidamente no envenenamento agudo, dentro de 30 minutos após a ingestão. 2-Em animais de estômago simples, a suspensão pode ser utilizada para lavagem gástrica. As dosagens poderão ser alteradas de acordo com a orientação do Médico Veterinário. Efeitos colaterais: As fezes dos animais tratados podem tornar-se negras devido ao carvão ativado, não representando nenhum problema para a saúde do animal. Deve ser administrado vagarosamente (via oral ou sonda nasogástrica), durante 15 minutos para prevenir o vômito. Pode haver ligeira constipação intestinal Contra-Indicações: Administrar outras medicações somente duas horas antes ou depois da administração de Enterex, pois pode ocorrer adsorção de seus componentes, impedindo sua ação. Instruções para o uso do frasco de 40 g Preencher o frasco com 100 mL de água filtrada ou fervida. Pela abertura, pode-se preencher diretamente ou com o uso da seringa dosadora. Após preenchimento do frasco, tampá-lo e agitar até perfeita homogeneização. Preencher com mais 100 mL agitando posteriormente até homogeneizar. Inserir a seringa dosadora no adaptador. Virar o frasco com a base para baixo e fazer a sucção da quantidade desejada. Injetar lentamente na lateral da boca do animal com a cabeça levantada. Após o uso manter o frasco semi-aberto, para que o ar aprisionado possa sair. Só fechá-lo novamente para posterior agitação. Em nova utilização agitar bem o frasco repetindo as operações 4 e 5. O produto após a resuspensão deve ser utilizado imediatamente. Apresentação: Caixa com display contendo 10 sachês de 8g cada e frasco plástico contendo 40g acompanhadas com seringa dosadora de 10 mL. Níveis de garantia para cada 100g: Carvão Ativado...............................................................40 g Zeolita.............................................................................40 g Caolim.............................................................................10 g Pectina............................................................................10 g)


POR CONTATO COM SAPOS 
(GLÂNDULAS PARÓTIDAS)

Os cães são curiosos e muitos acidentes ocorrem com sapos. O contato causa sialorréia, abocanhamento (o cão apreende algo com a boca e não quer soltar), convulsões e o cão sacode violentamente a cabeça. Lave bem a boca do cão e busque socorro veterinário.

POR ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS (Antipulgas, Carrapaticidas, Bernicidas)

Usados em produtos veterinários como antipulgas, acaricidas, bernicidas, carrapaticidas e em defensivos agrícolas, causa salivação excessiva, lacrimejamento, defecação, palidez, respiração acelerada, ataques tônicos (forma de convulsão com contração contínua da musculatura, de forma longa e involuntária) e hiperexcitabilidade. Se o veneno for ingerido, faça o cão vomitar e beber carvão ativado (Enterex). Se o veneno estiver nos pêlos ou na pele, remova a substância dando um banho com água à base de glicerina, enxaguando-o bem em seguida.

PICADAS DE COBRAS

Os sinais de uma mordida de cobra venenosa são duas marcas de dentes, dor, inchaço, vômito e dificuldade respiratória, além de possível paralisia e convulsão. Também observe sinais de choque, que incluem gengivas pálidas ou brancas, batimento cardíaco e respiração rápida. O tratamento deve começar o mais rápido possível após a mordida. Se a cobra foi morta, leve-a para o veterinário identificar. Senão, tente lembrar de marcas que possam identificá-la.
  • Contenha o cão, se necessário.
  • Aproxime-se do cachorro lentamente, falando em um tom de voz tranqüilizador.
  • Se você estiver sozinho, prenda a guia em algum objeto fixo, como uma cerca. Puxe o cachorro para perto desse objeto e amarre a guia de maneira que ele não consiga mexer a cabeça.
  • Faça uma focinheira no cachorro para sua proteção, se necessário.
  • Corte o pelo na área da mordida.
  • Lave a região derramando água oxigenada 3% diretamente sobre a mordida.
  • Leve o cachorro imediatamente ao veterinário.
ENVENENAMENTO POR CLORADOS (Inseticidas ou defensivos agrícolas)
Usado em produtos veterinários, defensivos agrícolas e inseticidas, seus sintomas são apreensão (o cão fica assustado, tenso), hipersensibilidade, vômito (se a toxina tiver sida ingerida), tremores musculares e ataques clônicos (forma de convulsão caracterizada por descoordenação motora). Como tratamento, faça o cão vomitar e dê-lhe carvão ativado para beber (Enterex). Se o veneno estiver na pele ou nos pêlos, dê-lhe um bom banho com produtos a base de glicerina.

PICADA OU AFERROADA DE INSETOS

A maioria das picadas de insetos são inofensivas para os cães, mas se a picada for de uma abelha ou de algum tipo de vespa, a área vai ficar inchada e dolorida. Uma possível reação alérgica ao veneno depositado pelo inseto é o problema mais grave que pode acontecer.
Os sinais de uma picada de inseto são inchaço, dor nos músculos e área afetada, vômitos, fraqueza, febre e choque. Os sinais de choque são gengivas pálidas ou brancas, batimento cardíaco acelerado e respiração rápida. Abaixo veremos algumas sugestões úteis do que fazer se seu animal de estimação for picado ou aferroado por um inseto.


  • Contenha o cão, se necessário.

    Passo 2
    2006 Publications International, Ltd.
  • Aproxime-se do cachorro lentamente, falando em um tom de voz tranquilizador.
  • Faça uma focinheira no cachorro para sua proteção, se necessário.
  • NÃO aperte a área. Se o cachorro foi aferroado por uma abelha, raspe a região com uma faca sem fio para retirar o ferrão imediatamente. Outros insetos não deixam o ferrão na pele.
  • Se a área afetada estiver quente e inchada, aplique um creme de cortisona e segure uma bolsa de gelo sobre a pele do cachorro por um período curto de tempo.
  • Dê um anti-histamínico.
  • Se houver qualquer dificuldade respiratória ou se o rosto parecer inchado, leve o cachorro imediatamente ao veterinário.


INALAÇÃO DE FUMAÇAS OU MONÓXIDO DE 
CARBONO

Os incêndios podem ser um grande perigo para os cachorros. Não coloque sua vida em risco para salvar seu cachorro, deixe esta tarefa para os bombeiros ou alguém treinado para fazer um resgate. Os sinais de inalação de fumaça ou monóxido de carbono incluem depressão, falta de coordenação, respiração ofegante, gengivas vermelho-carne e possíveis convulsões. Também verifique se o animal não está em choque, com as gengivas pálidas ou brancas, pulso acelerado e respiração rápida.
Se você suspeita que seu cão está intoxicado com fumaça ou monóxido de carbono, use as dicas a seguir para trata-lo adequadamente.
Se o cão está consciente
  • Retire o cão do local e coloque no ar fresco imediatamente.
  • Lave completamente os olhos do cachorro com soro fisiológico ou água limpa.
  • Leve o cachorro imediatamente ao veterinário.
Se o cão está inconsciente
  • Retire o cão do local e coloque no ar fresco imediatamente.
  • Se o cachorro não estiver respirando, sinta o batimento cardíaco colocando os dedos a 1/2 cm do cotovelo no meio do peito.
    Passo 2
    2006 Publication International, Ltd.
  • Se o coração estiver batendo, faça respiração artificial.
  • Deite o cachorro de lado.
  • Estique a cabeça e o pescoço do cão. Mantenha a boca e lábios fechados e assopre com força pelas narinas. Faça uma respiração a cada 3 a 5 s. Respire fundo e repita até sentir resistência ou ver o peito subir.
  • Após um minuto, pare. Observe o peito para ver se está se movendo, o que indica que o cachorro está respirando sozinho.
  • Se o cachorro não estiver respirando, continue a respiração artificial.
  • Se o coração não estiver batendo, faça respiração artificial.
Ressuscitação cardiopulmonar para cães com até 

20 kg
  • Deite o cachorro de costas.
  • Ajoelhe-se perto da cabeça do cão.
  • Feche suas mãos sobre o peito do cachorro com as palmas sobre cada lado do peito.
    Passo 4e
    2006 Publications International, Ltd.
  • Comprima as palmas sobre o peito com firmeza contando até dois e solte contando até um. Pressione moderadamente. Repita aproximadamente 60 a 90/min.
  • Alternativamente (após 30 s), segure a boca e lábios do cachorro e assopre com força nas narinas. Assopre por 3 s, respire fundo e repita, até sentir resistência ou ver o peito do cachorro subir. Tente repetir 10 a 20/min. Como regra geral, faça cinco compressões cardíacas para cada respiração.
  • Pare após um minuto. Observe se há movimento do peito e sinta o batimento cardíaco colocando os dedos a 5 cm do cotovelo no meio do peito. Se o coração não estiver batendo continue a ressuscitação cardiopulmonar.
Ressuscitação cardiopulmonar para cães com 

mais de 20 kg
Passo 4b
2006 Publications International, Ltd.
  • Deite o cachorro de lado.
  • Coloque a palma da sua mão no meio do peito do cachorro.
  • Comprima contando até dois e solte contando um. É preciso pressionar com firmeza. Repita aproximadamente 60 a 90/min.
  • Alternativamente (após 30 s), segure a boca e lábios do cachorro fechados e assopre com força nas narinas. Assopre por 3s, respire fundo e repita, até sentir resistência ou ver o peito do cachorro subir. Tente repetir 10 a 20/ min.
  • Pare após um minuto. Observe o peito para ver se o cachorro está respirando e sinta o batimento cardíaco colocando os dedos 5 cm atrás do cotovelo, no meio do peito.
  • Se o coração não estiver batendo, continue a ressuscitação cardiopulmonar.
  • Leve o cachorro imediatamente ao veterinário. A ressuscitação e a respiração devem continuar no caminho ou até o cachorro começar a respirar e o coração começar a bater sem assistência.
ATAQUES DE GAMBÁS

Os gambás são um dos portadores mais importantes da raiva nos Estados Unidos. Por isso, o encontro de um cachorro com um gambá deve ser tratado como mais do que apenas um problema de cheiro. Use as sugestões a seguir para cuidar apropriadamente do seu cão.
  • Contenha o cão, se necessário.
    Passo 2
    2006 Publications International, Ltd.
  • Aproxime-se do cachorro lentamente, falando em um tom de voz tranquilizador.
  • Se você estiver sozinho, prenda a guia em algum objeto fixo, como uma cerca. Puxe o cachorro para perto desse objeto e amarre a guia de maneira que ele não consiga mexer a cabeça.
  • Faça uma focinheira para sua maior proteção.
  • Lave os olhos do cachorro com água limpa.
  • Remova e destrua coleiras ou peitorais de couro.
  • Lave o cachorro completamente com sabonete ou xampu e água. Repita várias vezes.
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  • Com o tempo o odor desaparece. Um neutralizador de cheiro de gambá pode ser utilizado.
  • Se o gambá foi pego, leve-o para o veterinário fazer um exame de raiva. NÃO toque o gambá com as mãos desprotegidas.
  • Se o seu cachorro não estiver imunizado contra a raiva fale com o veterinário.

    Penélope Sharmosa

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